A busca de "status".

É impressionante como as pessoas, levadas pela mídia, fazem peripécias para mostrarem às demais aquilo que não são, e comprar aquilo que não podem ou nem sabem usar, ou nem precisam.

Muitas pessoas compram celulares com dispositivos que nunca são utilizados apenas para mostrar que estão à frente dos outros. Para que serve conexão com a Internet num celular? Quem usa isso naquela telinha? E quem é que escreve um e-mail no celular? E as "câmeras fotográficas" dos celulares? Com aquelas imagens horríveis, para que servem?

Tem gente que esqueceu que o celular veio para que tivéssemos telefonia móvel. Só isso! Se a pessoa necessita para a sua profissão de algumas características no aparelho, tudo bem. Mas dar a um filho o mais moderno celular do momento, é criar no filho o defeito da busca de "status". E pior. Tem pessoas pobres que entram nessa onda apenas para se parecer com os outros, comprando tudo em parcelas, criando despesas desnecessárias num orçamento já apertado.

Esse mesmo tipo de pessoa, mais tarde vai continuar na vida pagando prestações de tudo quanto é bugiganga, pois essas indústrias nunca param de "inovar", isto é, fazer as mesmas coisas com umas luzinhas a mais e uns barulhinhos esquisitos novos, para chamar a atenção de quem o usuário quer impressionar.

Assim, também não se impressione quando ver seu vizinho de carro novo. Hoje existem financiamentos de até 72 meses para comprar um veículo novo. Acabei de ler isso no jornal de hoje. Imagine uma pessoa ficar seis anos pagando um carro que nem precisava, apenas para mostrar para os vizinhos ou parentes.

Não entre nessa. Ao ver aquele carrão no trânsito, acredite que "a maioria deles" não pertence ao camarada que dirige. Esses carros são das financeiras e Bancos, que eles engordam com os juros da sua necessidade de "status".

É bom ter receitas financeiras. Pagar juros só dá alegria aos banqueiros.