Li recentemente um livro sobre o Warren Buffett, o maior investidor do mundo. Já havia lido alguma coisa sobre ele. É um virginiano fantástico!
Básicamente sua postura como investidor é muito conservadora. Ele não gosta daquele investidor nervoso, que faz vários trades por dia, e está toda hora trocando de posição. Ele escolhe suas ações muito bem, estudando a fundo o setor, o negócio, os dirigentes da empresa, o histórico e, quando compra, "senta em cima" da ação e não vende nem fica olhando todos os dias as cotações. Ele diz que se precisar ficar controlando as cotações diáriamente, sua escolha foi mal feita.
Seus grandes investimentos são na Coca-Cola e na Gillette. A Coca-Cola é aquela bebidinha conhecida por 99,9 % da pessoas no mundo, e quanto a Gillette, ele diz que gosta de pensar que à noite, enquanto descansa, a barba de milhões de homens no mundo está crescendo, e serão aparadas por um produto Gillette ao acordarem.
Eu penso que as melhores empresas, com os mais elevados lucros são as que podem contratar os melhores executivos, pagar melhor e exigir bastante. Gosto de pensar, que ao comprar uma ação de empresas assim, esse pessoal todo está trabalhando para mim. Aliás, Warren Buffett também pensa assim, apesar de que ele diz que escolhe empresas que possam continuar a ter sucesso independente de quem as dirija.
Mas, sobre riqueza e prosperidade, que é o título do post, pontos de vista religiosos fazem com que a visão sobre o assunto seja tão diferente. A religião católica, prega a pobreza, o conformismo e adota uma postura até hostil contra os ricos. Para eles os pobres terão o reino dos céus. Faz parte da filosofia que usaram para submeter os povos quando ela tinha o poder. Já as religiões protestantes, e mesmo os judeus, pregam o contrário. Dizem eles que nascemos para sermos prósperos, que a riqueza é um direito nosso e, ao contrário, a pobreza é um câncer que deve ser extirpado da sociedade, pois só leva ao mal. Como a Igreja vive de dízimos, dizem os protestantes, que quanto mais prósperos forem seus fiéis, mais a Igreja arrecada e mais atende sua função filantrópica com os necessitados ou nas emergências ou catástrofes.
Compartilho muito da idéia protestante e judaica. Os prósperos e ricos são os que mais fazem filantropia, ou são os únicos que podem fazer. Existem inúmeros exemplos de filantropos entre os ricos. Bill Gates, George Soros e outros são os verdadeiros construtores da sociedade moderna.
Quanto aos judeus, "eles privilegiam a abundância material e espiritual, promovem a riqueza em todos os sentidos, seja na educação e cultura, no comércio, nos negócios ou nas finanças", é o que diz Glória Maria Garcia Pereira em seu livro "A energia do dinheiro". Ela continua: "As contribuições nas sinagogas, geralmente associadas aos nomes de familia, em geral vão além do dízimo. A frequência energética é de abundância, gerando cada vez mais opulência."
Portanto, temos a obrigação de procurar o nosso crescimento pessoal, pois só assim poderemos contribuir com a sociedade como cidadãos.
By the way, embora milionário, Warren Buffett é um cara conservador, que usa suas roupas até gastar e dirige seu carro usado por anos a fio. Mas ele afirma, que o dinheiro só faz uma coisa: permite a você frequentar os melhores lugares.
Tuesday, February 13, 2007
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