Muitas vezes não fazemos o que devemos fazer com a máxima perfeição possível. Somos pouco exigentes, tolerantes, self-indulgents como dizem os americanos.
Ontem estava no Cartório da cidade conversando com o interventor que está encarregado de organizar e atender o público, enquanto se resolve quem assumirá a titularidade do Cartório. Haviam muitos problemas, sonegação, atos ilegais, etc... que motivaram a intervenção. Muita coisa era feita sem cuidado, com erros que poderiam tornar nulos os atos efetuados.
O Interventor, advogado, jovem, interrompeu nossa conversa para atender um funcionário. Vi quando ele solicitou algumas correções. O funcionário voltou. Novas correções, que culminou com um ponto ao final de uma frase. Ele agia calmamente enquanto fazia as correções, sem pressionar-se pela pressa do funcionário.
Brinquei com ele, dizendo: Você é muito exigente, nem o ponto deixou escapar. Ele me respondeu que o ponto em documentos é muito importante, pois algo pode ser acrescentado mudando o teor completamente. Tive que concordar.
Às vezes somos tolerantes, ficamos encabulados de refazer, ou pedir para alguem refazer algo, mas um trabalho perfeito exige isso.
Aprendi uma lição.
Thursday, August 16, 2007
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