"Lembra-te toda manhã: Hoje hei de encontrar alguma pessoa insensata, ingrata, impertinente, ardilosa, invejosa, intratável. Todos esses defeitos são consequências de sua ignorância no que toca ao bem e ao mal. Eu, porém, percebi... que o ser humano que pecar contra mim, é na realidade meu parente, não por sangue ou descendência, mas porque compartilhamos da razão, do mesmo destino divino. Não posso zangar-me ou sentir ódio do meu semelhante."
Marco Aurélio não aceitava o "retraimento em si mesmo". Ele defendia, incondicionalmente, a sociabilidade.
Comentário do tradutor da Arte da Prudência de Baltazar Gracián, edição da Ahimsa, São Paulo, 1984.
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