Posso falar "de cadeira", como se diz, sobre este assunto.
As influências negativas em nossa vida nos cercam e, às vezes, como no meu caso, elas estavam ao nosso lado, dentro de casa. Minha mãe, que Deus a tenha, era uma pessoa muito medrosa, e vivia pensando no pior. Achava que tudo ia dar errado, que tudo era perigoso. Penso que ela foi programada assim por meus avós que, naquela época, usavam esse modo de falar com os filhos, talvez por falta de argumentos melhores, cultura, algo assim.
Ela costumava dizer: não se toma banho após uma refeição, que isso faz mal e a pessoa pode até morrer. Penso que isso vinha de uma época em que se tomava banho de rio, e aí até poderia ser perigoso, mas não creio que um banho de chuveiro possa matar alguém. Nunca vi isso acontecer.
Portanto, quero dizer que as influências negativas, no mais das vezes, ocorrem dentro de casa. Eu tive que fazer um esforço para superar esse "clima" e me tornei por isso um "super otimista", pois desejava contrariar e confrontar aquela influência. Eu não queria viver assim, assustado com tudo, com medo de tudo. Temos a obrigação de romper com esses paradigmas, e tentar viver melhor do que viveram nossos pais, sem deixar de reverenciá-los e entender as limitações que eles tinham.
Tive que me reprogramar pensando mais ou menos assim:
"Bem, o mundo é bom. Não há razão para temer nada. Se fosse como minha mãe dizia o mundo já teria acabado, e ele está aí. Continua progredindo cada vez mais, e mais e mais pessoas estão aí vivendo bem e sendo felizes. Portanto, esse mundo não é assim tão hostil. Sou capaz, inteligente, otimista, e acreditando nisso vou viver melhor."
E assim foi. Não era fácil quando os problemas apareciam. Será que minha mãe tinha razão? Está tudo acabado! Mas logo recuperava meu foco no positivo e as coisas acabavam se resolvendo. Era mágico! Focar no positivo facilitava as coisas. Então essa atitude virou vício. Mas sempre procurava reforçar essa atitude com leituras motivadoras, espirituais e psicológicas dentro dessa linha. Faço isso até hoje. Grandes homens também o fazem. Funciona!
Como Buda falou: Somos o que pensamos!