Sunday, March 25, 2007

Globalização cultural

Os livros nos trazem idéias. Precisamos de idéias. Na correria do dia a dia, podemos entrar na rotina e deixar de fazer alguma coisa pensada, planejada, e ficar rodando em circulos, presos na mesmice. A leitura nos oferece o resultado da produção pensante universal.

Os livros nos dão material para mudar. São produtos de mentes privilegiadas, que pensaram por nós e para nós. Podemos ter acesso ao que se pensa fora de nossas limitações. Estamos entrando na mente deles, compreendendo um pensamento original, diferenciado, uma sacada genial, uma abordagem inovadora.

Os bons livros colocam à nossa disposição o resultado de experiências e vivências superiores, de pontos de vista diferentes, de outras culturas e países.

Se quisermos saber como pensa um americano, temos que ler o que eles escrevem, ouvir a música que eles fazem, pois ali está retratado o modo de pensar, a sofisticação mental daquele povo. Isso vale para o europeu, o chinês, o indiano, etc...

Portanto, para sermos também globalizados, precisamos buscar a "globalização cultural".

Thursday, March 22, 2007

Ninguém é obrigado a prometer...

... mas se prometer tem que cumprir.

Este é um princípio maçonico. Nunca devemos prometer algo que não podemos cumprir.

Portanto, temos que conhecer bem as regras da empresa, as possibilidades de flexibilidade nas negociações, e nunca ultrapassar nossas prerrogativas, para não ficarmos na delicada posição de ser uma pessoa "não confiável", perdendo o respeito com aqueles que tentamos impressionar.

Cuidado! Trabalhe no sentido de construir a sua credibilidade.

Margem de Superioridade

Diz o autor Brian Tracy em seu livro "As leis infalíveis para o sucesso nos negócios", que Margem de Superioridade é um conceito que diz que "pequenas diferenças em habilidades podem levar a enormes diferenças em resultados".

Diz ele que pequenas diferenças em conhecimento e qualificação pode representar grandes diferenças em oportunidades e renda pessoal.

A Margem de Superioridade pode ocorrer tanto no plano pessoal, como numa empresa em relação aos concorrentes. Um quadro de pessoal mais qualificado, um marketing diferenciado, uma lojística perfeita, um relacionamento melhor com os clientes, investimentos em tecnologia, são exemplos de diferenciais, que podem resultar em "enormes diferenças em resultados".

Temos que investir em Educação, consistentemente, no plano pessoal e em inovação no plano empresarial.

Wednesday, March 14, 2007

Volatilidade no mercado de ações

Pô que título, hein?

Bem, estou ficando vacinado com as altas e baixas da bolsa.

O velho Warren Buffett sempre tem razão.

É o seguinte: o mercado dá uma estremecida lá no Japão ou na China e os "apavorados" correm para vender.

Para quê? Para gastarem corretagem e depois ficarem "vendidos", isto é sem nenhuma ação, e procurando o que comprar.

Sabe o que eles compram depois? A mesma ação que eles tinham em carteira.

Resultado: pagaram corretagem para vender e para comprar, sem contar que ainda se estressaram, e a cotação da ação voltou para o mesmo patamar em um ou dois dias.

Por isso que Warren Buffett diz: Investidor tem que ter sangue-frio e, se escolheu bem uma ação, esquece. Se os fundamentos para tomar a decisão de compra estavam certos, o mercado vai andar "up and down" e suas ações vão crescer "no longo prazo".

Se o mercado der um solavanco, sua ação pode recuar (porque preço de ação não cai, recua) acompanhando o movimento e depois volta a subir. Se ela cair bastante, o preço fica atraente e quem entrar comprando vai escolher a "açãozinha bem baratinha" que um apavorado vendeu, e a procura vai forçar a alta.

Simple like that!

China

11 de Dezembro de 2001. Dia que marcou a entrada oficial da China na OMC - Organização Mundial do Comércio.
Com esse gesto a China mostra ao mundo que sua opção pelo capitalismo era prá valer.
Com custos de produção muito baixos, a China mostrou-se competitiva perante os mercados, principalmente o americano, com altos salários e planos de saúde mais caros.
Oded Shenkar, professor de administração da Ohio State University afirmou: "Se você ainda tem sob seu encargo alguma operação que faça uso intensivo de mão de obra, caia fora logo..."
Jack Perkowski, presidente do conselho e principal executivo da ASIMCO Tecnologies, fabricante americana de peças de automóveis afirmou: "Quem estiver instalado nos EUA e não conseguir encontrar um meio de entrar na China, estará fadado a, daqui a dez ou quinze anos, não ser um líder global"
Estas e outras informações estão no livro "O Mundo é Plano", de Thomas L. Friedman.
O "Efeito China" hoje é sentido no mundo todo, mas o fato positivo é que se abrem aí inúmeras possibilidades de negócios, e quem já tem contato com aquele mercado está em vantagem.

Sunday, March 11, 2007

Viagens e crescimento pessoal

Entre os e-mails que estava recebendo ultimamente, alguns deles me chamaram a atenção. Eram apresentações em PowerPoint de fotos de vários lugares, no Brasil e no exterior, com pequenas descrições dos lugares e algumas informações interessantes. Gostei de conhecer um pouco sobre Frankfurt e também gostei de conhecer por fotos a região de Urubici em Santa Catarina, bem próximo de nós. Depois que descobri o site do autor (http://www.viajandopelomundo.com) descobri que ele fez outras viagens interessantes: Interior Gaúcho, Baden e os Bosques de Viena, etc...

Fiquei louco para adquirir uma nova máquina fotográfica, e a sonhar com uma próxima viagem à Urubici, e a reavivar a vontade de conhecer a Europa, conhecer Frankfurt, que é uma cidade de 800 mil habitantes, nada que possa nos assustar. Talvez São Paulo seja uma cidade mais assustadora para o europeu, acostumado a viver em cidades mais organizadas e seguras.

Considero-me uma pessoa do mundo, e estranho muito os protestos contra o Presidente dos Estados Unidos, que deveríamos receber com cortesia, pois assim é que se trata um forasteiro. Este é um preceito maçônico, mas antes de tudo universal. Na área náutica, é obrigatória a ajuda a qualquer embarcação ou pessoa em dificuldade, não importando a sua procedência. Existe uma solidariedade no mar, assim como se vê nos esportes, principalmente nas Olimpíadas, onde vale o congraçamento entre as equipes e os atletas do mundo inteiro.

Conhecer um país é descobrir culturas e novos modos de pensar. É ver o resultado de anos de evolução daquela cultura, e observar, através dos hábitos, da manifestação artística, da arquitetura, das cidades, dos parques e do modo como interagem com a natureza, um instantâneo da personalidade cultural de um povo. Gosto de ver as roupas, os rostos, os penteados, o jeito de agir, de caminhar, de cumprimentar, etc... Gosto de imaginar como vivem. Gosto de ver os livros que lêem, as casas, os restaurantes, o atendimento, etc... etc... Gosto de sentir a sensação de “já ter estado” naqueles lugares. Gosto de sentir os cheiros. Acho que cada país tem seu cheiro. Desde pequeno quando ia na fronteira com a Argentina eu gostava de sentir o cheiro da Argentina, e a mesma coisa no Uruguai. Como é bom também ouvir a música, ouvir pessoas falando outras línguas e, melhor ainda, poder trocar algumas palavras com essas pessoas. São prazeres que não tem preço.

Numa viagem, um bom observador não fica indiferente a nada. Somos generosamente bombardeados sensorialmente, e não há como ficar indiferente a isso. Ouvir, cheirar, ver, tocar pessoas, coisas e objetos em lugares tão distantes é uma aventura fascinante. Penso na sensação de tocar uma parede na Capela Sistina. Passar por lugares, ruas, vielas ou calçadas, pensando que por muitos séculos pessoas deixaram ali suas vibrações pessoais, é uma sensação que me fascina. Ver o antigo e o novo, um museu e um edifício moderníssimo é como ver gerações tão separadas pelo tempo convivendo ali diante de nossos olhos.

Num dos livros do Tom Peters, ele conta que gosta de andar a pé nas cidades que visita. Concordo com ele quando diz que este é o melhor meio de conhecer um lugar. Temos que ver tudo: as casas, os estabelecimentos comerciais, os cartazes, visitar um supermercado, ver os alimentos, as bebidas, etc... etc... Caminhando podemos ver muito mais do que num automóvel ou qualquer outro meio. Mas é claro que temos que experimentar os meios de transporte para poder ver mais em menos tempo. E não esquecer de perguntar sobre a economia do lugar, qual é a vocação da região, pois com isso podemos descobrir do que vivem as pessoas, que formação elas tem, e muito mais.

Viajar para mim é tudo isso, e tem que ser tudo isso. Resumindo, é abrir-se ao desconhecido, ver os olhos das pessoas e, mentalmente lhes dizer: eu também estou aqui, novamente, e foi bom te encontrar e saber que estás bem. Fica com Deus, e até um dia. Quem sabe!